Lendo um artigo sobre as relações entre ser e discurso em Parmênides e Platão, decidi que é melhor deixar essa briga para os peixes grandes, principalmente porque tenho a tendência de concordar com Parmênides e quem sou eu para discordar de Platão?
No entanto, tal leitura levantou uma questão: do que realmente precisamos para “ser”?
Tomemos, sem ironias, a seguinte afirmação verdadeira:
Elisete é mulher bonita e inteligente.
Se Elisete não fosse inteligente, continuaria existindo? Sem dúvida! E se não fosse bonita? Idem. Seria burra e feia como uma porta, mas continuaria existindo. “Ser sem os acessórios do Ser”Da mesma forma continuaria sendo se homem, gato ou árvore.
Tirando de Elisete tudo aquilo que é acessório, que é predicado do seu ser, sobraria apenas a seguinte afirmação: