Somos uma coisa, passamos ser outra completamente diferente e o que as pessoas pensam que somos é ainda uma terceira coisa, que não tem nada a ver com a história. No meio disso tudo, onde fica o que somos de verdade?
Nessa busca, acabei por descobrir que minha essência está personificada no dedão do meu pé: sempre com uma unha encravada, algo por dentro que incomoda e lateja e tenta rasgar seu caminho para fora.
Por isso a arte…
Quando se escrafunha ali, digo, aqui, sempre dói muito e fica a sensação de que ficou alguma coisa escondida lá dentro, mas que a gente não consegue ver direito…
Acho que sou meu dedão do pé porque nos melhores dias inflamo.
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